Elogios e críticas são importantes em um relacionamento

21 de setembro de 2012


Eles podem melhorar a relação

“Você não me elogia!” “Você me critica demais!” Esses são apenas alguns exemplos do que acontece na vida a dois. A mulher é sensível e quer cada vez mais receber elogios, em contrapartida, ela só consegue ver os defeitos dele e não mede a quantidade de críticas faladas.

Para a psicóloga Débora Cristina de Macedo Jorge, tanto o elogio como a crítica são muito importantes para o relacionamento, mas ambos de forma medida. “O elogio é uma forma de reconhecimento do que é ou do que tem, e o ser humano precisa disso. A crítica ajuda o outro a melhorar, se autoavaliar no que falou ou fez.”

Mas é claro que, com a crítica, o cuidado deve ser maior. “É melhor esperar o momento exato, em que a pessoa estará pronta a ouvir. No calor do assunto, provavelmente, a crítica vai soar como algo destrutivo.”

Porém, mesmo com toda a cautela necessária, ela continua pensando que ele elogia demais, e ele, que é muito criticado por ela. “Para encontrar um equilíbrio é preciso de muito diálogo, onde ambos sejam sinceros em dizer o que outro faz de mais ou de menos. Dessa forma se enxergarão de forma diferente”, ensina Débora.

É com o diálogo também que um conhecerá o tempo certo do outro de receber um elogio ou uma crítica. “Saberá qual a personalidade da pessoa amada, se gosta de elogios, como e quando prefere ser criticada. O fato é que um tem que entender o outro, procurando sempre melhorar.”

Os exageros

A psicóloga também alerta que quem precisa de muito elogio pode ser uma pessoa insegura. “Se ela é segura de si, pouco se importa com o que o outro pensa sobre ela. Mas se pede elogios demais, não é segura e não pode resolver esse seu problema contando com os galanteios de outra pessoa. Ela precisa procurar ajuda profissional.”

Por outro lado, há pessoas orgulhosas, que não aceitam críticas de nenhuma forma. “Nesse caso, para dar opinião é melhor esperar que ela pergunte, senão a conversa nunca irá cair bem e a relação pode ficar em desequilíbrio”, finaliza Débora.

0 comentários:

Página Anterior Próxima Página Home